Minhas raízes

Minhas raízes
Uruguaiana

segunda-feira, 25 de junho de 2012

OS SEM TETO

Quero aproveitar a oportunidade que nos dá este Portal, para convidar os Blogueiros e os leitores destas postagens, para que criemos um abiaxo assinado em favor dos SEM TETOS. Como é sabido por todos, uma Comissão de Notáveis, aprovou e aguarda tramitação na Câmara e no Senado da República, me parece que uma PEC ou coisa parecida, que se aprovada, os honorários dos ditos cujos, não terão limite. Portanto poderão através de pinduricalhos, ganhar o que bem lhes aprouver. Devemos ter consideração, respeito e nos penalizar por estas pessoas que desempenham funções de altas responsabilidades perante os milhões de brasileiros - que vivem na miséria -. Os Sem Tetos, também já conhecemos, são aqueles infelizes que ocupam bens de multinacionais, governos,etc... e que são despejados com tratores, escavadeiras, políciais - mal pagos - e o que for necessários para que os bens voltem a seus verdadeiros donos. Mas estes - Sem Tetos - que quero defender, também merecem, eles não têm a culpa de serem benficiados por outras leis - 14 ou 15 salário, férias de 60 dias, aposentarias previlegiadas, etc... etc... etc... -.Ainda devemos reconhecer nestaeabaixo assinado, o esforço que foi feito - 30 minutos de reunião - para solicitarem mais esta merecida vantagem.




quinta-feira, 21 de junho de 2012

PARTIDA


PARTIDA

O QUE SERÁ
DE QUEM FICAR?
QUANDO UM DE NÓS,
PARTIR.

NOSSOS FILHOS?
COM CERTEZA
NÃO SERÃO,
OS QUE VÃO VIR.

ELES TÊM
SEUS AFAZERES.
NORAS, MARIDOS
E NETOS.

TÊM DESTINOS DIFERENTES,
POR ISSO FICAM AUSENTES,
A VIDA FOI FEITA ASSIM.

E AQUELE, DE NÓS,
QUE FICAR,VAI QUERER,
FICAR SOZINHO.
PRA CURTIR A SUA DOR,
DO PARCEIRO QUE PARTIU,
AO LONGO DO SEU CAMINHO.

S. DO LIVRAMENTO, 21/06/2012

‘’O TEATINO’’

terça-feira, 19 de junho de 2012

CESARE BATTISTI

O caso é tão complexo, que sinceramente não sei por onde começar.Todos ou a maioria dos brasileiros sabem, tiveram conhecimento ou ainda acompanharam a disputa judicial entre o Brasil e a Itália sob a situação do ''Sr'' Cesare Batisti. Para a Itália, um falcatrua,bandido, que se fosse repatriado, seria colocado no fundo de uma cadeia.Para o Brasil ou o governo da época dessa disputa, o dito cujo, foi considerado inocente e lhe foi permitido a permanência em solo brasileiro. Até aí tudo bem, são disputas políticas que nem sempre seguem o rumo que nos desejamos.Pois esse cidadão foi homenageado em Progresso, um pequeno município no Vale do Taquari.É enorme o sentimento de revolta nessa localidade.Apenas 200 pessoas o recepcionaram e só 50 participaram do jantar a ele oferecido.Através desses números, podemos sentir a rejeição do ato em si.O nosso conceituado jornal ZERO HORA, deu destaque ao fato, o dito cujo foi apresentado aos gaúchos como uma celebridade, tendo inclusive lançado um livro de sua autoria, com sessão de autógrafos e outras cossitas mas. Pois, Eu, um filho desta terra, que já lancei um livro de poemas e acrósticos, com muitas dificuldades, tenho mais três livros para editar e não consigo, me pergunto?Viver honestamente, ser fiel as leis que regem o nosso comportamento social, será que vale a pena? Ou de repente sou um frustrado, invejoso e que certamente não tenho as qualidades da personalidade supra citada. Deixo para os leitores o análise do assunto.

sábado, 9 de junho de 2012

FARPAS

FARPA: Lasca de madeira que acidentalmente se introduz na pele ou na carne.Pois a lasca que me refiro, não entrou nem na pele nem na carne, entrou em baixo da minha unha. Como? Bem os gaúchos sabem dos afazeres de um dono de casa para manter o fogo no fogão ou lareira. Para isso, é necessário manusear astilhas - pedaços - de lenha geralmente de eucalipto, que possuem mutas felpas que facilmente penetram nas mãos, unhas ou qualquer parte do corpo que ficar no seu caminho. Os bloguistas devem estar se perguntando, o motivo deste comentário. Pois com o maior prazer explicarei o que me levou a discorrer sob o assunto.Fui - milico -desde que me conheci por gente, com 19 anos eu já servia à Pátria ,como Fuzileiro Naval e com 25 passei a servir na briosa Brigada Militar do Estado do Rio Grande do Sul. Como militar, vivi, participei e presenciei muitos atos e fatos vividos pelo nosso País desde a legalidade em 1961 e a revolução redentora de 31 de maçro de 1964.Hoje quando o governo Federal instituiu a Comissão da Verdade,onde haveremos de lavar as nossas roupas sujas no terreiro da nossa casa, quero através de um pequeno acidente caseiro, me reportar ao passado. Ontem quando ao preparar algumas astilhas de lenha para enfrentar o rigor dos dias frios que tem ocorrido em nosso Estado,tive a infelicidade de introduzir uma farpa de quase um centímetro, em baixo da unha do dedo grande da mão esquerda.Imaginem o desconforto para tirar ela debaixo da unha e posteriormente a dorzinha incômoda que permaneceu durante a noite.Baseado neste fato, lembrei dos descaminhos tomados por algumas das nossas autoridades da época, quando sem piedade, cometaram atrocidades contras seus irmãos, pelo simples fato de pensarem diferente ou discordarem do regime político de então.Eu me considero um homem corajoso,decidido e defensor das minha idéias e procedimentos. Sempre assumi minhas responsabilidades diante dos meus atos. Mas quero confesar a minha covardia e medo da tortura.Só de pensar no sofrimento de quem passou por esses desconfortos, tremo, e creio que não sobreviveria  a esses atos bárbaros. Matar e ser morto nos desencontros e enfrentamentos que ouveram, considero parte de atos considerados aceitáveis numa guerrilha ou na defesa dos ideais do que cada lado acreditava ser o melhor.Mas torturar, um ser humano, é inaceitável e incompreensivel. Quero repetir:Vi, ouuvi e presenciei muitos acontecimentos difíceis de serem esquecidos.Fica aqui a justificativa e motivo que uma pequena lasca de madeira, me trouxe a mente, recordações que pensei estar guardada no fundo do baú da minha vida.