Minhas raízes

Minhas raízes
Uruguaiana

domingo, 28 de fevereiro de 2010

Terremoto no Chile


Eu me considero amigo do Chile e dos chilenos, por isso precisei de tempo para comentar a tragédia naquele País. A família nessa foto são chilenos e aí estávamos num almoço de domingo em agosto de 2007, o local é uma churrascaria Argentina no noroesta da capital do Chile. Eles moram no bairro La Sisterna em Santiago do Chile e possuem casa de veraneio em Valparaiso, e neste momento espero que eles estejam bem. Queridos amigos Geraldo, Miriam e sua prole. Eles almoçam as três da tarde e nesse almoço terminamos às 5 horas da tarde. Não jantam, tomam El onze. É um chá (tê) muito parecido com o café colonial aqui do Rio Grande do Sul. Torço por vocês amigos. Não vivi no Chile, mas convivi muito com os chilenos, a ponto de conhecer a maioria dos seus costumes e maneira de vida. Por esse motivo estou sentido, apreensivo e penalizado com o que ocorreu por lá. Quem como eu conviveu naquele País, sabe o que é uma tragédia como essa, eu senti muitos abalos sísmicos de pequena intensidade e inclusive nesse agosto de 2007 quando ocorreu um terremoto de grande intensidade no Peru, nós lá no Chile fomos atingidos, não pelo terremoto em si, mas pelas suas consquências. Já perdi amigos de viagem em deslizamento de neve, assisti e senti pequenos tremores. É uma senssação estranha e complicada, é como perder o apoio de onde pisamos. Por isso aqui estou, sem poder fazer grande coisa, mas torcendo pelos meus amigos e pelos chilenos em geral. Passei por momentos difíceis e complicados naquela região, só conhecendo a Cordilheira para sentir a insignificância que somos, diante do poder destruidor da naturesa

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Movimento Tradicionalista Gaúcho


Bom dia gauchada, estamos aqui no garrão da fronteira, a fronteira mais irmã do mundo. Estamos aqui orelhando o tempo, se não parar de chover vai ser suspensa da 27ª. Fiesta de la Patria Gaucha de Tacuarembó no Uruguai, há 16 anos que participamos dessa festa, fica a 120 km de Livramento, trecho que é percorrido a pata de cavalos, numa integração que só aqui existe. Mas o assunto principal de hoje, é o que vem divulgando o blog do Giovani Grizzoti a respeito dos desmando que vem ocorrendo no MTG. Para nós aqui de Livramento, isso não é novidade, nós sofremos na pele o radicalismo dessa direção, que não gosta de ser contrariada e se for como foi o nosso caso, eles correm do movimento. Não perdemos nada em ser desfiliados do MTG, pelo contrário ganhamos muito. Quando fomos filiados e cumprimos as regras do MTG, sofremos o maior prejuizo nas campereadas que aqui organizamos. Mas o que não me conformo, foi ter sido desfiliada a nossa Coordenadoria, baseada na mentira e na maneira radical e ditatorial como é administrado o movimento. Aqui em Livramento se praticava um tradicionalismo selvagem, sem regras, sem normas, onde cada um fazia da maneira que lhe aprouvesse. A Coordenadoria sob a nossa direção, procurou organizar, planejar e orientar as Entidades não filiadas e para isso procuramos o apoio do MTG, e para isso tivemos o apoio integral da 18ª. Região Tradicionalista, por ter contrariado os absurdos da direção passada e dessa atual, fomos alijados . Eles não aceitam serem contrariados ou criticados. Eu fui processado por um dirigente e aconselhado pelo meu advogado a recuar para poder permanecer dentro o esquema. Hoje me pergunto, com que moral esses locos podem querer processar alguém que é reto, correto e honorável com suas atitudes e exemplos, posso andar de cabeça erguida e dormir tranquilo sem temer ser acusado de irregularidades, eu ganho do governo ,mas para isso trabalhei 35 anos e edito livros sem usar o dinheiro alheio, com muito sacrifício consigo pagar os meus compromissos sem precisar me justificar com ninguém. Os desmandos que vem ocorrendo na atual administração é resultado da falta de coragem dos Congressistas que não tiveram a ousadia de contrariar o mentor de tudo isso,qualquer Entidade ou membro do movimento que fizesse um terço do que fizeram os administradores seriam banidos exemplarmente.Ainda há tempo, vamos continuar olhando e analizando as suas atitudes para que no próximo Congresso eles peguem suas malas e sumam do meio tradicionalistas ou criem um movimento só para eles administrarem.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Carnavais do passado -2




PRAÇA CENTRAL DE SÃO BORJA

Hoje, 22 de fevereiro de 2010 ainda estamos curtindo o carnaval, próximo fim de semana em Uruguaiana e na primeira quizena de março o daqui da minha querida cidade, Santana do Livramento, a fronteira mais irmã do mundo.Quero ainda registrar que tive a grata honra de cicerionar os amigos veteranos, Fuzileiros Câncio, Leo e o Aymone, este Presidente da Sede Regional Sul da Associação de Veteranos do Corpo de Fuzileiros Navais, o trio fez uma visita relâmpago a nossa cidade. Mas o que quero abordar hoje, ainda é os carnavais do passado. Voltando a minha querida São Borja, onde tivemos um pequeno incidente com o bloco de sujos, liderados pelo fuzileiro Romildo, após cumprirmos dois dias de detimento pelo ocorrido, fomos liberados exatamente no fim de semana que terminaria o carnaval de São Borja. Após curtirmos as apresentações de alguns blocos, fomos dar uma conferida na zona pra ver como estava o carnaval das meninas de vida fácil da cidade, diga-se de passagem que todos nós éramos chegados no ambiente que formava a vida noturna da cidade. Recorremos todos os ambientes e lá pelas três horas da madruga, resolvemos retornar ao quartel para um merecido descanso. Desta nosso lider era o fuzileiro Xavier. O Xavier tinha quase dois metros de altura, era natalense e sempre que tinha um tempinho, passava amolando um pechera(faca) que não lhe caia da cintura. Essa faca cortava um pelo de rato no ar. Vinhamos em direção a praça central para pegar a faixa e descer a pé para o quartel, essa hora não tinha mais ônibus. Tinhamos que passar pela boate Pingo Azul que ficava no nosso caminho. O tempo ameaçando chuva, ao quase nos defrontarmos com a boate, começou a chover e alguém do grupo comentou que podiamos nos abrigar na boate até passar a chuva. O cento e quatro advertiu a todos com o seguinte comentário: aí não deixam entrar milico fardaco. Não deixavam respondeu o Xavier. Eu pressenti o perigo que se aproximava. O Munhoz adiantou-se e bateu na porta. Um leão de chacara abriu um pequeno visor na porta e avisou, fardado não. O Munhoz que estava fardado, deu um passo pra traz, tirou um 44 que trazia na cintura, apontou para a luz azul que tinha acima da porta e disparou. A bala derreteu o cano da luz e o Xavier sem o menor constrangimento, meteu o pé na porta e entramos levando por diante que teve a ousadia de nos impedir. Os paisanos portearam e nós assumimos o comando do ambiente, o Xavier não satisfeito, tirou da sua pecheira e metia nos sofás e a esponja saltava pra fora, o Romildo começou a descer das paredes uns enfeites que tinha com garrafas de bebida. Resultado simplesmente demolimos com tudo que encontramos e após fazer um grande estrago, fomos embora. Quando chegamos no Quartel que ficava no Passo de São Borja, chegou quase junto conosco um jeep do exército com uma patrulha comandada por um sargento metido a besta que quis nos dar voz de prisão. Foi desacatado e convidado a retirar-se porque se não ia sobrar pra ele também.No outro dia após uma pequena sindicância, fomos todos punidos, os que pegaram prisão rigorosa, foram cumprir no quartel do exército onde tinha bailéu e inclusive o Romildo esculachou na cadeia, noutra postagem eu conto o sarapatéu que o negão aprontou por la. Ainda tivemos que pagar todo o estrago na boate, que após feito o levantamento, foi dividido entre os bola sete que tiveram a petulância de quebrar a boate mais chik da cidade.

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Carnavais do passado


SÃO BORJA - 1962

Hoje 14 de fevereiro de 2010, domingo de carnaval, voltei no tempo para lembrar de um

carnaval de 1962, em São Borja, nesse ano eu era um jovem e vibrante Fuzileiro Naval e como bom Fuzileiro fazia para da escola de samba Filhos do Mar, composta pelos componentes do Destacamento de São Borja e alguns civis amigos da Marinha.Tinhamos passado o dia com um bloco de sujos, despertando a curiosidade dos Sãoborjenses que não conheciam a aquela modalidade de brincadeira nos carnavais. Eles consistia de vários componentes da escola de samba filhos do mar, com fantasias exóticas e um grande número vestido de mulher e o negão Romildo fantasiado de urso, com o standart do bloco fazendo a frente e pedindo colaboração dos passantes e moradores das ruas que eram percorridas no trajeto. As pessoas que colaboravam, colocavam dinheiro no standart ou alguma bebida no copo usado por todos, que consistia em um pinico de aloçado que foi comprado exclusivamente para aquela função. A reunião para o ponto de partida do bloco era o bar da Ilone que ficava na entrada do porto de São Borja. O Fuzileiro 104 teve a feliz idéia de comprar uma lata de salsicha, que foi colocada no pinico e logo em seguida misturaram bitter com cerveja e todos bebiam animadamente. É claro que o visual não era acolhedor, quem olhava aquelas salsichas boiando naquele liquido escuro e espumante, reagiam e recusavam tomar aquela bebida que parecia uma série de coisas , menos um líquido saudável e animador do grupo, chegou inclusve algumas mulheres ter ãnsias de vômito ao ver a mistura engenhosa .Transcorria tudo na maior alegria, até que chagamos no bar da Jorgina que era frequentado pelos Presidentes Getulio Vargas, João Gulart e o Governador do Estado do Rio Grande do Sul, Leonel Brizola, ambiente altamente sofisticado e frequentado pela alta sociedade da cidade. Quando chegamos sentimos uma certa reação, parece que não deixariam nós entrar, mas após um funcionário conversar com um garson, foi liberado o nosso acesso e quando pedimos uma colaboração com o pinico que servia de copo, imediatamente o tal garson pegou o pinico e entrou na cozinha do restaurante, ficamos faceiros e na espectativa que ele viesse com uma bebida a altura dos frequentadores. Para surpresa nossa e riso geral de quem estava presente, o pinico voltou cheio de restos de galinha assada. O Fuzileiro Romildo que tinha alcançado o pinico, quando recebeu de volta cheio de restos de comida e vendo a gozação dos presente, não teve dúvidas e tomou a iniciativa que qualquer um dos componentes do grupo tomaria. Segurou o pinico com a mão direita e com a esquerda gravateou o garson e fez do pinico um capacete no dito cujo, deixando sua camisa branca manchada de gordura e restos da bebida que ainda tinha dentro. Bem a partir dessa reação, quem se meteu na nossa frente apanhou, foram quebradas algumas cadeiras e mesas e é claro que quem se meteu a besta sobrou alguns hematomas para finalizar o carnaval Sãoborjense. É claro que não sabiamos que inclusive um ten do exercito que estava no local apanhou do grupo. Só fomos sabedor da repercusão do nosso ato, foi quando vimos um jipe do nosso destacamento com o Sargento Roque e mais dois colegas que nós voz de prisão e nós acompanharam até o quartel. Assim amigos terminou o carnaval do ano de 1962 para os componentes da Escola de Samba Filhos do Mar daquela cidade.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Faceirice

Hoje estou mais faceiro que ganso novo em taipa de açude e quero partilhar esta minha faceirice com os leitores deste Blog.Eu escrevo contos, poemas, poesias crioulas, acrósticos e crônicas, tenho vários textos sob vários assuntos, abordo qualquer assunto que chegue a meu conhecimento, mas apesar de ter uns 4 bonecos(livros)prontos para a impressão, só e com muito custo consegui editar um com dois contos premiados a nivel nacional em concursos que participei na Academia Caxiense de Letras dois anos, 2º e 3º lugares e outro na Associação Santiaguense de autores, 3º lugar, o restante do livro é de poemas e acrósticos e chama-se ReTalhos que felizmente foi bem recebido pelos criticos de literatura. Já autografei inclusive na Feira do Livro de Porto Alegre. Mas a minha alegria é que descobri uma gráfica e quero passar para os que como eu não tem meios de editar seus trabalhos, ela é do Rio de Janeiro e edita por valores módicos sem a necessidade de muitos exemplares, chega a aceitar pedidos de até 30 exemplares que depois poderão ser de acordo com o autor, se desejar pode pedir mais 30 e assim sucessivamente ou pedir os exemplares que estiver dentro das suas condições financeira. www.cbje.com.br Câmara Brasileira de Jovens Editores. Já estou com um de meus trabalhos prontos para ser remetido a essa gráfica e com certeza editarei todos os que estão engavetados. Até porque eu não tenho dinheiro público a minha disposição para editá-los, pois segundo o que foi noticiado não é mais crime usar indevidamente dinheiro dos contribuintes, pode-se desviar, usar e depois devolver que nada vai acontecer ao cara de pau que tem o peito de fazer isso. Ainda bem que quem usa desse expediente para locupletar-se, não tem moral pra levar mais ninguém a conselhos de ética como estão acostumados a fazer.Mas eu tenho a esperança que esse tipo de moralista seja banido de qualquer movimento.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Mudanças

As coisas mudaram.
E como mudaram. Quero pedir licença ao laureado escritor Juremir Machado, para plagiá-lo.
Sou um grande admirador e leitor da sua coluna , onde os fatos abordados ocorrem em Palomas sua terra natal. Com esses artigos ele projeta no mundo a sua vila. Eu tenho uma chácara em Palomas e sou apaixonado pelo lugar, meus artigos que não terão a dimensão dos publicados pelo egrégio jornalista, farão referências ao Plano Alto, uma vila no municipio de Uruguaiana onde eu nasci e dei meu primeiro berro ao chegar neste mundo. A vila do Plano Alto está para Palomas como Uruguaiana está para Livramento, quem conhece estas duas cidades saberá dimensionar o tamanho das duas localidades.
Após as justificativas preliminares, vamos ao assunto que me inspirou para esta postagem.
La no Planol Alto, o indio para ganhar uns carminguados pilas, tinha que suar a camiseta e as vezes mesmo suando a camiseta, os pilas que o vivente ganhava não sobrava nem pra tomar um trago no bolicho do Pedrinho.
É claro que muitos faziam algumas tarefas e não recebiam nada, ainda pairava no ar por la aquele sentimento escravagista, onde o vivente tinha que suar o topete, sem ganhar nada.
Com todos esse pormenores, eu jamais tive noticias de que alguém la do Plano Alto ganhasse alguma coisa sem arcar o lombo. Mas tudo muda neste mundo de Deus e sempre muda pra melhor, é claro que esse melhor atinge 99,99% dos que tem as costas largas e apadrinhagem, para o peão, o descamisado, aquele que mal sabe assinar o seu nome, pra esse não sobra nada dessas mordomias e quando sobra alguma coisa é sempre para ferrar o vivente.
Mas de qualquer maneira como bom Planoaltense e procurando livrar a cara dos meus amigos do Plano Alto, tenho a obrigação moral de avisá-los dessas mudanças.
Atenção Planoaltenses, agora é lei e não é qualquer leizinha municipal feita pelos vereadores de qualquer cidade, esta lei é Estadual, feita pelos Srs Deputados que todos nos votamos e vamos continuar a votar. Segundo foi escrito no blog Roda de Chimarrão do dia 03.01.10, uma nota editada pela Assembléia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul, dizendo que é legal ganhar sem trabalhar, sem aparecer no local de trabalho, sem que nem a assessora mais chegada do Patrão lhe conheça. Claro que é legal pra quem tem o caradurismo de nem ao menos se defender, é legal pra quem tem um representante ou porta voz tão cara de pau como o empregado fantasma, que vem a público justificar o injustificável e ainda usar terceiros para indiretamente ameaçar quem o critica.