Minhas raízes

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Uruguaiana

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Carnavais do passado -2




PRAÇA CENTRAL DE SÃO BORJA

Hoje, 22 de fevereiro de 2010 ainda estamos curtindo o carnaval, próximo fim de semana em Uruguaiana e na primeira quizena de março o daqui da minha querida cidade, Santana do Livramento, a fronteira mais irmã do mundo.Quero ainda registrar que tive a grata honra de cicerionar os amigos veteranos, Fuzileiros Câncio, Leo e o Aymone, este Presidente da Sede Regional Sul da Associação de Veteranos do Corpo de Fuzileiros Navais, o trio fez uma visita relâmpago a nossa cidade. Mas o que quero abordar hoje, ainda é os carnavais do passado. Voltando a minha querida São Borja, onde tivemos um pequeno incidente com o bloco de sujos, liderados pelo fuzileiro Romildo, após cumprirmos dois dias de detimento pelo ocorrido, fomos liberados exatamente no fim de semana que terminaria o carnaval de São Borja. Após curtirmos as apresentações de alguns blocos, fomos dar uma conferida na zona pra ver como estava o carnaval das meninas de vida fácil da cidade, diga-se de passagem que todos nós éramos chegados no ambiente que formava a vida noturna da cidade. Recorremos todos os ambientes e lá pelas três horas da madruga, resolvemos retornar ao quartel para um merecido descanso. Desta nosso lider era o fuzileiro Xavier. O Xavier tinha quase dois metros de altura, era natalense e sempre que tinha um tempinho, passava amolando um pechera(faca) que não lhe caia da cintura. Essa faca cortava um pelo de rato no ar. Vinhamos em direção a praça central para pegar a faixa e descer a pé para o quartel, essa hora não tinha mais ônibus. Tinhamos que passar pela boate Pingo Azul que ficava no nosso caminho. O tempo ameaçando chuva, ao quase nos defrontarmos com a boate, começou a chover e alguém do grupo comentou que podiamos nos abrigar na boate até passar a chuva. O cento e quatro advertiu a todos com o seguinte comentário: aí não deixam entrar milico fardaco. Não deixavam respondeu o Xavier. Eu pressenti o perigo que se aproximava. O Munhoz adiantou-se e bateu na porta. Um leão de chacara abriu um pequeno visor na porta e avisou, fardado não. O Munhoz que estava fardado, deu um passo pra traz, tirou um 44 que trazia na cintura, apontou para a luz azul que tinha acima da porta e disparou. A bala derreteu o cano da luz e o Xavier sem o menor constrangimento, meteu o pé na porta e entramos levando por diante que teve a ousadia de nos impedir. Os paisanos portearam e nós assumimos o comando do ambiente, o Xavier não satisfeito, tirou da sua pecheira e metia nos sofás e a esponja saltava pra fora, o Romildo começou a descer das paredes uns enfeites que tinha com garrafas de bebida. Resultado simplesmente demolimos com tudo que encontramos e após fazer um grande estrago, fomos embora. Quando chegamos no Quartel que ficava no Passo de São Borja, chegou quase junto conosco um jeep do exército com uma patrulha comandada por um sargento metido a besta que quis nos dar voz de prisão. Foi desacatado e convidado a retirar-se porque se não ia sobrar pra ele também.No outro dia após uma pequena sindicância, fomos todos punidos, os que pegaram prisão rigorosa, foram cumprir no quartel do exército onde tinha bailéu e inclusive o Romildo esculachou na cadeia, noutra postagem eu conto o sarapatéu que o negão aprontou por la. Ainda tivemos que pagar todo o estrago na boate, que após feito o levantamento, foi dividido entre os bola sete que tiveram a petulância de quebrar a boate mais chik da cidade.

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