Minhas raízes

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Uruguaiana

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

O INESPLICÁVEL

Somos obrigados a abordar o assunto do momento e para tanto fizemos uma serie de pontos e contrapontos para não querer ser o dono da verdade ou querer julgar os outros como se fossemos inatingível nos contratempos dos nossos dias.
Hoje ao olhar um debate, num dos tantos canais de televisão – exceto a Globo – uma das componentes do programa, perguntou a outro que procurava defender a atitude do jovem Daniel, o que ele faria se em baixo do edredom estivesse a sua mãe.
Ele não respondeu, mas eu quero dar a minha resposta.
Se a minha mãe – que Deus o tenha -, minha irmã ou enfim qualquer pessoa ligada aos meus familiares que se expusessem como a moça se expôs, com certeza seria passível do que aconteceu.
A discussão e o mérito, de quem errou é culpado ou inocente, vai muito longe, com certeza a justiça será chamada para dar a sua versão oficial do acontecido e espero sinceramente que o culpado que ainda esta sendo acusado timidamente, seja exemplarmente punido.
Que sou eu para julgar uma empresa poderossima como a Rede Globo. Mas quer me parecer que a maior culpada de tudo isso, é o fato dessa empresa achar que pode tudo.
Esse programa nada mais é, que a apologia, a bebida, ao vicio e ao sexo explicito em pleno horário nobre onde as famílias encontram-se reunidas no seio dos seus lares.
O que transmite o Pedro Bial, em suas intervenções, querendo banalizar o absurdo, como se fossemos pessoas bitoladas, sem discernimento do que vimos e ouvimos isso sim é um crime cometido contra a sociedade brasileira.
Não quero nem pensar que ali houve discriminação, pois se o comportamento do jovem foi repreensível porque a moça não teve o mesmo destino, a saída do programa.
Tudo ali foi consentido, portanto, não houve crime, mas só um sofreu punição exemplar.
E pelo que me parece, a moça já anda se inserindo com outros participantes, certamente está livre para levar outro a tentação.
Certa feita eu pensei que sabia regras de futebol de salão e me atestei como juiz desse esporte, numa cidade pequena, mas que essa modalidade era disputadíssima.
Pagavam em torno de 15 pilas para os juízes e vi ali o leite das crianças, comecei a apitar até que me vi julgando uma final com os dois melhores times da cidade.
Quadra cheia, cachê dobrado, eu já pensando num churrasquinho de fim de semana, dei início ao meu trabalho.
O time A jogava pelo empate, o time B ganhava por 1x0, quando o pivô do time A pegou uma bola livre e colocou toda a sua potência no chute.
1x1, só que a bola antes de entrar no gol, bateu no garrafão do jogo de basquete, rebateu nas costas do goleiro e entrou e eu confirmei o gol.
Não é preciso contar o resto, fim de carreira como árbitro e ainda tive que dar entrevistas no jornal e na rádio AM – naquela época não existia FM – além é claro de comprometer a minha autoridade de Sargento nos tempos de exceção do nosso País.
Fiquei que nem os moços do programa da Globo, tentando explicar o inexplicável.

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