Minhas raízes

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Uruguaiana

terça-feira, 9 de novembro de 2010

CUIDADOS COM O CORAÇÃO

11 DE JUNHO DE 2005
O dia amanheceu feio e úmido. Um dia com cara de inverno. Levantei, preparei o mate e sentei-me para saboerá-lo. Mas havia algo errado. Não consegui identificar o que estava errado comigo, mas havia alguma coisa mal. Tomei alguns mates e parei. Fiquei pensativo e invocado. Não tinha vontade de nada. Coisa estranha e curiosa, mas resolvi sair. Minha esposa já tinha me perguntado varias vezes o que eu tinha. Eu respondia, não tenho nada. Porque ? Tentando nessa pergunta descobrir o fio da meada, quem sabe na resposta dela, conseguisse descobrir o que se passava. Mas ela respondia, não sei, tu estás diferente. Ao me levantar do sofá , o primeiro sinal. Fui colocar um copo na pia, ela se movimentou e veio ao meu encontro, não consegui entender o que tinha acontecido, mas fiquei quieto, peguei o carro e sai para a rua. A partir daí, começei a sentir uma sensação desagradável, não conseguia identificar se era dor ou ardência no peito, lado esquerdo e uma pequena formigação na ponta dos dedos da mão esquerda. Sabia já nesta altura que algo não estava certo, mas a teimosia ou a burrice me fez passar o resto do dia com essas sensações sem dizer nada à ninguém. A tarde começou a garoar e esfriar. Chegou a noite, resolvi assistir um filme, preparei o vídeo e me sentei, eram nessas alturas já 23 horas. Foi quando lembrei de um amigo que morreu sentado olhando um jogo entre o Brasil e a Rússia. Pensei, comigo não vai acontecer a mesma coisa. Foi quando resolvi tomar uma atitude,disse a minha esposa, vou dar um chegadinha no Movilcor. O que tu tens, perguntou novamente ela? Não sei respondi. Mas contei todos os sintomas do dia. Imediatamente minha filha me acompanhou ao plantão. La chegando, o enfermeiro mediu minha pressão e foi a um telefone interno, trocou algumas paalvras com o médico, transmitiu alguns dados que não entendi, desligou o telefone e pegou um aparelho e começou o procedimento para um eletrocardiograma. O atendimento foi rápido e eficiente. Olhei aquele movimento sem entender o que se passava, só desonfiei quando presenti que estava sentado numa cadeira de rodas, sendo levado para o elevador. Após sete dias de hospitalização e hoje passados mais de SEIS ANOS, tomando religiosamente a medicação apropriada, pretendo com esta postagem, dizer as pessoas que não facilitem, se sentirem algo digam a seus familiares, para que possam tomar as providências com o tempo necessário de salvar as nossas vidas. MORRER É UMA COISA CERTA, O QUE NÃO PODEMOS É MORRER POR BURRICE COM TODA A TECNOLOGIA EXISTENTE À NOSSA DISPOSIÇÃO.

Um comentário:

  1. Tche-fica tranquilo ainda tens muito pecados a pagar vai durar muito tempo. já fiz a previsao. att.munhoz

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