Minhas raízes

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Uruguaiana

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

A TRAIÇÃO...DE PORONGOS


O EPISÓDIO MAIS VERGONHOSO DA REVOLUÇÃO FARROUPILHA,aconteceu em 1844 em Porongos, proximidade das nascentes do arroio Candiota. Secretamente, o chefe farrapo DAVI CANABARRO havia ajustado com o barão (depois duque) de Caxias a entrega dos ex-escravos que formavam seus batalhões de lanceiros e de infantes. Na noite de 13 de novembro, chegando a Porongos, foram desarmados. Ali acamparam, separados dos seus companheiros brancos e índios. Às 02 horas da madrugada, os homens de Caxais, comandados pelo Cel. Francisco Pedro de Abreu, o Moringue, caíram sobre eles, degolando cem e aprisionando 280. DIZ A HISTÓRIA, QUE CAXIAS ESCREVEU PARA MORINGUE, CEL QUERO QUE FINJA, UM ENCONTRO COM DAVI, POIS A ELE EU PROMETI, TIRÁ-LO DESSA ENRASCADA, DE LIBERTAR A NEGRADA, QUANDO A GUERRA CHEGA AO FIM, O RESTO DEIXE PRA MIM, QUE A PAZ SERÁ ASSINADA ( versos de uma da estrófes da poesia de minha autoria - O COMBATE DE PORONGOS) Trechos da obra de Moacyr Flores - ''Negros na Revolução Farroupilha'', os prisioneiros foram novamente reduzidos à escravidão. E ainda comenta que os historiadores rio-grandenses, com medo de macular nossos ''heróis'', ignoram os documentos, criando imagens falsas de Porongos. Públicado no jornal Correio do Povo de 26 de novembro de 2004. Bem, escreveríamos muitas páginas, com comentários desse porte, todos sob o absurdo cometido à exatamente 166 anos atráz. Mas o que queremos frizar, é que hoje, um historiador, pesquisador e escritor, chamado JUREMIR MACHADO, índio la de Palomas, distrito de Sant'Ana do Livramento, escreveu e colocou tudo em pratos limpos, segundo ele, a respeito do assunto. Nesse livro documento oficiais que provam a verdade sob os fatos. Com certeza ele será, ou melhor já foi execrado pelos críticos e aqueles que não querem discutir a verdade, e continuam, mentindo e encobrindo a verdade. Certamente, ele terá o tratamento que teve o escritor Tau Golin de Santa Maria, que escreveu '' Bento Gonçalves - Herói ou ladrão ''. Não li o livro do Juremir, mas já está comprado em Porto Alegre, e na próxima semana chegará às minha mãos. Vou lê-lo com muita atenção, não é o caso de acusar, culpar, denegrir o nome dos farrapos, mas sim no meu caso, é ter um conhecimento mais aprofundado, do que realmente aconteceu em torno de tudo.

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