Minhas raízes

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Uruguaiana

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

A HISTÓRIA REGIONAL DA INFÂMIA


Já comentei a respeito desta obra literária de autoria do escritor Juremir Machado la de Palomas. Fui atrás, busquei, adiquiri, e li,até a metade e parei. Vou terminar é claro, mas não sei quando ou talvez de vez em quando leia uma ou duas páginas até acabar todo o livro. Porque parei. Bem na realidade, para ser franco, o conteúdo não me convenceu ou não me agradou. Quero ler tudo sob a história dos farrapos, para ter conhecimento e ao menos ter uma idéia de como foram as negociações e os embates. Mas no livro do Juremir, achei muita infâmia de parte do autor, não que eu queira absolver os farrapos, mas o direcionamento do livro no meu ponto de vista não trás nada de esclarecedor, me parece que só foram pesquisadas as mazelas da história com o intuito de desmerecer e acusar os seus participantes. É claro que tem muitos caminhos que não são os alardeados por quem hoje defende os farrapos, mas também não vi um estudo aprofundado dos atos e fatos, só que senti até o presente momento e até onde li , são únicas e exclusivas formas de agredir, denegrir e desmerecer os acontecimentos. Gostaria de ver ou ler todos os enredos dessa história, mas sem radicalismos, e o que me parece é que o autor tem raiva e uma verdadeira aversão do que aconteceu. De repente quando conseguir ler todo o livro, consiga mudar de opinião, mas até o momento não vi nada de útil ou algo que enriquecesse o meu conhecimento a respeito. Penso que o MTG, deveria em vez de omitir um parecer a respeito, deveria orientar aos seus seguidores para que esse livro fosse motivo de discussões em encontros e CTGs para que as pessoas tivessem a oportunidade de formar opiniões pessoais a respeito. Com certeza ele faria menos mal a todos nós. Excluir, desconhecer, omitir ou ''proibir'' sua leitura, é uma propaganda favorável ao autor. Temos que ter coragem e enfrentar de frente esse tipo de problema. Quem não deve não teme.

Um comentário:

  1. Pois é seu Medeiros. Não consigo entender seu desconforto diante da leitura do livro do Juremir. Afinal, o livro tem uma grande base de pesquisa científica. Coisa que não veja nos discursos das lideranças do MTG. Parece que no Rio Grande as "verdades" dos estancieiros não podem ser contestadas. Só é bem visto quem repete o senso comum do imaginário gaudêrio.
    um abraço, joão Afonso

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