Minhas raízes

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Uruguaiana

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Cuentos da Caserna

O CORNETEIRO
Quem foi militar ou mesmo os civis, sabem a função do corneteiro.Conheci muitos em minha vida de milico na Marinha e na Brigada Militar do Estado. Eles eram figuras importantíssimas no contexto da função militar, hoje mudou muitas coisas, o modernismo e o avanço tecnológico, propiciou inclusive corneteiros virtuais.Mas lembrando desses profissionais, me veio a memória um em especial que conheci no 2º Regimento de Policia Montada aqui em Livramento-RS. Este, tinha as suas qualidades entre elas o acúmulo de gases intestinais e a facilidade com que os expelia. Era um homem grande. meio parecido com o Cadeirudo, personagem de uma novela, das tantas que olhamos para agradacer nossas cara-metades.Este rapaz era oriundo de campanha, portanto não era chegado as modernidades da cidade. Inclusive costumava dizer que tinham inventado a bobagem da tal planta da mamona, planta essa que ele conhecia desde guri, quando a folha desta planta substituia o papel higiênico, raro naqueles tempos.Sempre que podia, aliviava suas necessidades biológicas campo a fora, o que lhe ocasionou sérias complicações.Pela manhã quando expelia seus gases intestinais retidos durante a noite, ninguém ficava por perto. Inclusive certa feita ele quando tocava a alvorada, aproveitou  o barulho da corneta para aliviar-se, mas não percebeu que o oficial de dia estava em sua retaguarda. A autoridade, um aspirante recém saído da Academia, louco pra mostrar serviço, lascou uma parte circunstanciada, cuja punião foi ser repreendido em meio a seus pares na leitura do boletim.Mas o fato que marcou sua trajetória na caserna, foi quando ele numa manhã de agosto, terminou de tocar a alvorada, largou a corneta e se foi ao banheiro, la chegando sentou no vaso e deu vasão aos seus intestinos.Ouviu-se um estrondo que mais parecia uma daquelas bombas rojão que a gurizada gosta de soltar em baixo de uma lata.O quartel que com o toque de alvorada, começava a movimentar-se, parou e os que estavam mais próximo se dirigiram ao banheiro e quem la estava saltou fora das privadas para ver o que havia acontecido.No IPM( inquerito policial militar ) que foi instalado, ficou provado que a pressão foi tão grande, que não havendo para onde sair o ar, o vaso nao aguentou e rachou ao meio

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