A REUNIÃO

Ela aconteceu como estava marcada.Os assuntos não foram discutidos, simplesmente o Pres. falou, falou, ditou normas, prometeu muitas mudanças, muitas modificações, fez críticas, fez ameaças e quando foi contestado, na maior cara de pau encerrou a reunião. Eu penso que realmente tem que mudar, mas mudanças, se fazem gradativamente, dando no mínimo tempo para aquelas pessoas que precisam mudar, mas o que vimos e presenciamos, foi uma história de um lado só. Ele quer assim e quem não se adequar está fora. Fui milico por mais de 35 anos e nem no quartel eu vi tanto autoritarismo como o que presenciei nessa reunião. Eu não defendo a CMT e se a defendesse, não aceitaria as coisas como foram colocadas, teria me insubordinado na hora e trabalharia para ser ouvido e respeitado. O que eu tinha que contestar o fiz pelo caminho que achei o normal, oficiei ao Coordenador da Região e cabia a ele tomar as providências necessárias para corrigir o que penso estar errado, mas ai termina a minha participação no episódio. Se a minha reclamação vai ter algum efeito prático só o tempo dirá. Me disseram que quando me encaminhei para o lado do Pres. pensaram que haveria confusão, que absurdo, não esperem de mim agressões ou atos desesperados, sou firme na defesa das minhas idéias, mas jamais serei capaz de protagonizar algo além das palavras. Não tenho e nunca tive medo de defender meus posicionamentos e continuarei defendedo o que penso estar errado. Vou continuar a favor de mudanças, mas não aceito e não aceitarei que elas sejam na base do grito e da pressão. Ainda quero esclarecer aos que não me conhecem, NÃO SOU INIMIGO DE NINGUÉM. Sou contrário e continuarei sendo até que provem que estou errado.