Minhas raízes

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Uruguaiana

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Torres da Esperança



Acredito que não só eu, mas todos nós que residimos nesta cidade, quando viajamos por outras paragens - metade norte do RGS - voltamos com ciúmes e nós perguntando o porquê que aqui as coisas não acontecem ou quando acontecem, são lentas, devagar quase parando. Pois eu, José Vilmar, quando começei a vislubrar o movimento da instalação das torres eólicas neste municipio, me enchi de esperança, de alegria, porque vislubrei nesse movimento, a chegada do progresso em nossa região. Derramei lágrimas de entusiasmo, as mesmas lágrimas que derramo em silêncio, ao ver nossa comunidade embarcando em ônibus que os levarão para a colheita da maçã e outras atividades que lhes

renderão o necessário para as suas subsitência. Vejo nessas torres já instaladas e nas próximas que virão, o retorno de nossos filhos, nossas famílias, que são obrigados a sair em busca de caraminguados pilas, Me impressiona a passividade e a calmaria em relação ao assunto. Não vi grandes manifestações de júbilo pelo sucesso do último leilão que deverão aportar mais de R$ 500 milhões em investimentos locais. Deve ser certamente o pensamento do já teve que tira o ânimo dos mais necessitados. Livramento, despacito no mas - como diz o paisano - vai retomando o nível de crescimento. Os ventos que sopram aqui, não são os mesmos que sopram la. Mas os que sopram aqui apesar de não serem os mesmos que sopram la - metade norte do RGS - com certezanos já nós tiraram do ostracismo no qual muitos acreditavam que estivessemos.

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