Minhas raízes

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Uruguaiana

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

VELHO MERCADO

Exatamente hoje, o Mercado Público de Porto Alegre está completando 142 anos. Um velho, com aparência e energia de um jovem. Meu contato com o MP, é recente, o conheci no ano de 1965, quando cheguei a capital para tentar um lugar ao sol. O MP é uma referência de todos os gaúchos e também de quem mesmo não sendo gaúcho, aporta neste querido chão. Apesar da minha pouca convivência com esse logradouro público, tenho muitos fatos e atos que me reportam a esse local. Quando na condição de soldado da briosa Brigada Militar, nas horas de folgas ou férias, para conseguir alguns trocados a mais, - O ESTADO SEMPRE NOS BRINDOU COM SALÁRIOS BAIXOS E NA ÉPOCA ATRASADOS - para superar as dificuldades de manutenção e sobrevivência, o MP era o ponto central de toda e qualquer atividade. Como cobrador de ônibus da linha SENTINELA, nosso ponto de chegada e saída, era o MP. Poderia citar muitos acontecimentos dessa época, mas vou relatar um, que tenho certeza marcou uma garçonete de uma lancheria que funciona de frente para o Palacinho na praça em frente ao MP. Essa é mais recente que o meu relacionamento com MP, foi ontonte, ha 23 anos atrás, eu fui a capital para prestar um exame para entrar no CVMI -Corpo de Voluntários Militares Inativos - eu só podia usar farda depois do referido exame. Mas, como afirmei acima que sempre fomos desconsiderados não pelo governo atual e sim por todos os governos que passaram pelo PIRATINI desde que sou funcionário público e nessas condições para não pagar passagem e ter maior facilidade para conseguir uma carona, fui fardado sem permissão para isso. Não ia só, foi comigo de parceiro um Sub Tenente Bombeiro. Ao chegarmos na capital, chegamos nessa lancheria no Mercado Público para tomar um café. Foi quando surgiu um grande desentendimento entre algumas pessoas que ali estavam e inciciou-se uma briga entre dois individuos. Prontamente a funcionária da lanchonete pediu desesperadamente que nós intervisse na contenda.Eu sentindo a fria que me meteria, abandonei o café e me encerrei num banheiro para tirar a farda e esperar que os ânimos se acalmassem. Quando sai a paisana do banheiro, um efetivo da Brigada Militar estava atendo a ocorrência, eu tratei de me resvalar sem ser notado, mas acontece que o nosso café não tinha sido pago e quando a moça me viu chamou um brigadiano e o resultado foi que tive que pagar a contar e dar uma série de explicações ao oficial que comandava o efetivo. O meu acompanhante só fui encontrar as 23:00 na estação rodoviária e quando me viu, me perguntou: Tche onde tu te meteu na hora da briga, eu sai de fininho, nem o café paguei. Eu fiquei só olhando pra cara dele. Esses são fatos que considero estarem dentro da história do Mercado Público que hoje completa CENTO E QUARENTA E DOIS ANOS DE HISTÓRIAS DA CAPITAL DO PORTO DOS CASAIS

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