Minhas raízes

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Uruguaiana

sábado, 14 de setembro de 2013

CIDADE DIFERENTE



Pensei que havia encerrado o período de exceção, do direito de ir e vir das pessoas. PERGUNTO: Em que histórico de ocorrências as autoridades desta cidade, basearam-se para sentir a necessidade de um            '' DECRETO'' ,proibindo o deslocamento de pessoas a cavalo no centro da cidade ? Qual a necessidade desse ''DECRETO'' se já temos leis para coibir atitudes antissociais. Qualquer pessoa que andar a cavalo pelas calçadas, colocando em perigo os transeuntes, invadindo a privacidade do outros é passível de ser abordado e se necessário responsabilizado por tal atitude. Esse ''DECRETO', mais uma vez nos torna diferentes. Em que cidade do Rio Grande do Sul houve atitude semelhante? Me parece que ainda existe saudosistas de tempos passados, onde não tínhamos o direito de contestar nem reclamar nada. Segundo o que está posto nos meios de comunicações da nossa cidade, quem infringir ou questionar tal determinação, será sumariamente punido sem direito a defesa, porque no meu entendimento me parece que aqui não temos advogados, não temos direitos.Aqui nunca houve um acidente entre cavalos e carros a não ser há alguns anos atrás , onde um menino perdeu a vida por imprudência, mas isto, fora do centro, num trevo de entrada da nossa cidade. Gente, já tivemos o aquartelamento dar reuniões no ano passado, não permitiram os gaúchos a cavalo demonstrarem o seu civismo no encerramento do desfile da Semana da Pátria, temos a restrição dos homens a cavalo em ruas da nossa cidade na Semana Farroupilha, qual será a próxima proibição? Deveriam restringir os horários no centro da cidade, mas sem a necessidade de um '' DECRETO '' ameaçador, que nos lembra tempos que não devem jamais serem lembrados. Somos uma cidade da região de campanha e nos orgulhamos desses gaúchos que pilcham  e montam bem, esses os ordeiros, não merecem tal tratamento, pelo contrário deveriam serem incentivados a dar um visual turístico numa cidade que quer ser um polo do turismo rural desta região. Em Rosário do Sul é comum ver cavalos atados nos canteiros da ruas centrais, onde seus proprietários fazem suas compras no comércio da cidade. Aqui se isso acontecer certamente as punições serão mais pesadas.Para encerrar, o que mais me surpreende,é que o governo que instituiu tal determinação é o mesmo que em anos anteriores lutou tanto contra esse tipo de lei.
José Vilmar de Medeiros
RG 7059646005

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