Minhas raízes

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Uruguaiana

terça-feira, 21 de julho de 2009

Minhas andanças - 2º. Dia

Levantamos cedo e quando preparamos o chimarrão para seguir viagem, ficamos sabendo que as duas mulheres que tentaram jantar conosco, tinham juntamente com mais um elemento, assaltado um dos nossos companheiros, que foi aliviado dos ingredientes para alimentação da sua caixa ( cozinha ) e mais $ 100 pesos que na época era cotado a 1 por 1 com o dolar que valia R$ 3,20, portanto com a comida um prejuizo de mais ou menos 400,00 reais. O resto transcorreu sem novidades, a não ser os comentários sobre a situação das Cordilheiras que a situação não era nada boa. Esses comentários, vão aos poucos minando o fator psicológico e a gente começa a ficar tenso e preocupado. De onde saímos, o clima era muito bom. Passamos por Sauce de Luna e paramos para tomar um café no Paraná, antes de cruzar o túnel. O túnel é uma obra arquitetônica muito linda e passa por baixo do rio Paraná, é todo monitorado por câmeras de televisão, qualquer problema é constatado imediatamente, é muito bonito. Quando a carga é muito alta, pode optar-se pela balsa que sai quase que diretamente na cidade de San Tomé. Tínhamos a informação para tomar cuidado nessa cidade, que estavam assaltando numa sinaleira no centro o que podemos confirmar por quase ter sido vítima dos ladrões , fomos salvos pelo gongo, quando percebemos que seríamos atacados, o sinal abriu, o que possibilitou nos livrarmos dos meliantes. Passamos por San Tomé e Santa Fé que são duas cidades de médio porte e praticamente juntas uma da outra. Paramos para almoçar em Las Varillas. depois de passar por San Geronimo del Sauce, Sierra Pereira, Quebracho herrado. Depois do almoço seguimos nossa viagem, depois de passar por cidades e vilarejos, tais como Pozo del Molle, La Playosa, Arroyo Algodon, Villa Maria, Arroyo Cabral, Luca, Dalmacio Veliz Sarsfield, Las Perdices, Gen Deheza, Gen.Cabrera, Carnerillo, Chucul, Las dHiguerras, Santa Catalina, Sampacho, finalmente depois de percorrer 729 km durante o dia, chegamos em Villa Mercedes onde pernoitamos mortos de cansados. A novidade do dia foi só estradas e estrada, é bom salientar que na Argentina, não tem lombas, o terreno é plano, pura pampa, se colocar em ponto morto, o carro ou caminhão simplesmente para, quem dirige não tem o privilégio de aliviar o pé tem que sempre estar acelerando. Na próxima vamos nos apoximar das Cordilheiras e ai sim teremos muito o que subir ou descer. No segundo pouso, já começamos a sentir o ar gelado dos Andes.

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