Minhas raízes

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Uruguaiana

sábado, 12 de novembro de 2011

Feira do Livro

Está chegando ao fim a feira do livro, o movimento se supera de ano para ano.Eu estive na 52ª edição, tive a oportunidade que todos os escritores desejam e lutam para conseguir. Autografei uma coletânea na qual participei com dois poemas de minha autoria. Na 53ª, fui inscrito para particinpar da sessão de autógrafos do meu livro solo ''ReTalhos'', não compareci, fui duramente criticado pelos meus amigos e colegas autores que nunca conseguiram essa oportunidade.Bem, não me arrependo de não ter ido, me conformei em autografar esse livro em S. do Livramento, no meio dos amigos, familiares e escritores locais.Na sala cultural da minha cidade, fui feliz e guardo com carinho a presença de mais de 50 pessoas que foram me prestigiar e la sim autografei com muito prazer e quando conseguir editar outros livros, voltarei com o maior prazer a sala cultural de Livramento, para autografá-los e dividir com todas as pessoas que são a base de meus sucessos literários.Enquanto a Feira do Livro de Porto Alegre não mudar o sistema de autógrafos de escritores como eu, não tenho a menor intençao de la voltar.Bem vou explicar o porquê da minha burrice e teimosia em não querer ir autografar na maior Feira literária ao céu aberto da América Latina. Gente autores como eu, que não são conhecidos, que não tem mídia, que não tem muitas vezes condições de editar seus livros, são jogados ao ostracismo e ficam abandonados e esquecidos nos locais que lhe são reservados para a sessão de autógrafo. Eu fui, não gostei, fiquei das 16:30 até às 17:00 hrs, sozinho sentado numa mesa, autografando para mim mesmo. Achei uma situação, vexatória e constrangedora. Procurei os organizadores e dei a seguinte sugestão: Que os escritores principiantes, fossem reunidos em sessões coletivas de autógrafo e tivessem ao menos condições de interagir com outros autores, trocando e autografando obras uns dos outros. No meu entender - que pode até ser errado - haveria uma integração maior entre os desconhecidos e ainda estariam livres de permanecerem abandonados como eu me senti no dia que tive o previlégio de autografar nessa grande feira.

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