Minhas raízes

Minhas raízes
Uruguaiana

sábado, 18 de setembro de 2010

2º Candieiro - CTG - Sinueldo do Pago



URUGUAIANA
Fui, Vi e Venci.
Sim fui a Uruguaiana, como havia postado neste blog. Vi e revivi minha trajetoria de guri, jovem , adulto e hoje na melhor idade.
Venci, sim realmente venci não no concurso em si, mas a oportunidade que tive por primeira vez apresentar-me no meu chão, na minha terra, junto com pessoas que foram guri comigo ou conheciam a minha familia, junto com meus familiares e especialmente com meu irmão Niwton Medeiros que me amadrinhou na poesia.
Na realidade, sentimos o peso da responsabili-

dade, meu irmão por ser a primeira vez que amadrinhava no violão um declamador, totalmente diferente das amadrinhações que nós frazíamos em gineteadas e falcatruas do nosso tempo de guri, e eu por ter assistido -minha poesia foi a última - no palco concorrentes de peso, verdadeiros declamadores e poesias realmente que tocavam o coração do público e com certeza dos jurados também. Eu apesar da experiência em concursos, parecia que era a primeira vez que declamava, nos ensaios não conseguia evitar os erros e esquecimento e isso me deixou tenso, verdadeiramente com medo. Num festival ou

concurso, a gente sabe que pode ganhar, mas o mais interessante para nós é a participação. Nesse aspecto eu estava muito feliz, mas ao mesmo tempo, num nervosismo que nunca tinha me acontecido, por temer decipcionar, minha familia, o público presente e em especial meu irmão que estava faceiro como ganso novo em taipa de açude. Quando chegou a sétima poesia eu não conseguia lembrar da minha, bateu o desespero, só que quando fomos chamados, me transformei, recuperei a confiança e lembrei de tudo no espaço de onde eu estava até o palco.



Me disseram e eu acredito que foi o nosso pai que estava ao meu lado, o que eu acredito, pois cheguei no palco e dei o meu recado. Para surpresa nossa, fomos aplaudidos de pé, pois a minha poesia falava de todos os presentes e a realidade do momento, os que ali estavam eram cria da região do Plano Alto e entenderam a minha mensagem.

Portanto fica aqui o agradecimento ao mano véio que me acompanhou e a todos os familiares que lá estavam e acreditaram na capacidade deste gaúcho. Parabens, ao Patrão Julho Teixera, aos


guris, Alemão Goulart, Eroildes Viçosa, que organizaram o evento, simples, sem luxo, mas que atingiu os seus objetivos, oportunizar um espaço tranquilo e salutar para que nós que escrevemos e declamamos tenhamos onde mostrar o nosso trabalho. Obrigado ao público presente, que nós acolheu e nós aplaudiu e fiquem certos que se o homem véio permitir, no ano que vem lá estaremos novamente com o mesmo entusiasmo e vontade de acertar e transmitir aos mais jovens bons exemplos.

Aos Uruguaianenses que acessarem este blog,
uma promessa, vou pesquisar e postar a história do dia 18 de setembro de 1865, quem sabe vamos tentar que o próximo trabalho seja em torno desse grande evento histórico, que foi a retomada da nossa cidade das mãos do Paraguaios. Obrigado à Dª. Tania - minha esposa - que sempre me disse que eu tinha domínio de palco e que no momento certo, saíria tudo bem, foi o que aconteceu.


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