Minhas raízes

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Uruguaiana

sábado, 30 de julho de 2011

Cuentos de caserna

O FERRADOR - 2
Voltando ao nosso querido amigo, - que Deus o tenha - ferrador, que protagonizou muitos cuentos no 2º RPMon, hoje lembramos e aqui estamos postando, uma cruzada do nosso amigo quando prestou seus serviços no Esquadrão de Rosário do Sul, la pelos idos de mil novecentos e poucos. Seus serviços de ferrador, foram utilizados em toda a região que abrangia o comando do Regimento, tais como Uruguaiana, Quaraí, Alegrete, Rosário do Sul, Cacequi. Já frizamos aqui que naquela época, o expediente era dois turnos. Certa feita, o Na...de...Bo... servia em Rosário do Sul e num interválo do meio dia, ao dirigir-se para sua residência, resolveu antes de almoçar para voltar para o turno da tarde, pagar um prestação de um carnê nas lojas JHSantos que ficava no seu caminho.Só que para isso, precisou descer do ônibus no centro, pagar a sua conta, pegar o próximo coletivo, almoçar e voltar ao quartel. Portanto, seu tempo era curtissimo, mas mesmo assim cumpridor... dos seus deveres não queria atrazar a prestação. Quando chegou na loja, tinha uma senhora limpando a porta de vidro que dava acesso ao estabelecimento. Entrou e rapidamente dirigiu-se ao caixa para saldar a sua prestação, feito isso, quando pegava o carnê e o trouco, olhou para a parada de ônibus que tinha em frente a loja, momento que viu o ônibus encostando, pegou rapidamente os papéis e dirigiu-se sem exitação para não perder o ônibus, pois se perdesse, chegaria atrazado para o turno da tarde. Não chegou a correr, mas saiu num trancão que parecia mais um trote. Um homem de uns 85 kgs e ainda apressado, representava quase o dobro do seu peso. Mas o maior problema é que ele na pressa que tinha não percebeu que a porta tinha sido fechada. Tentou é claro, mas não conseguiu passar, mas se vangloriava de ter demolido totalmente não só o seu nariz, mas também o vidro que ficou em migalhas. Dizem inclusive os maldosos que o seu apelido de Na...de...Bo... foi depois desse episódio. O que eu sei e que presenciei muitas vezes é que quando alguém se esconcida e lhe gritava: JJJJOOOTAAA HHHH SANTOOSSSSSS, tinha que sair de perto porque ele se defendia jogando uma jamanta de ossos que ofendia todos os ancestrais do atrevido que tinha coragem para enfrentá-lo

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