Minhas raízes

Minhas raízes
Uruguaiana

sábado, 1 de agosto de 2009



Agora cheio de moral , graças ao amigo Jaime, estou iniciando a postagem de hoje com uma linda foto de USPALLATA, onde é um refúgio no meio das montanhas e local que ficamos 4 dias estressados, comendo terra e sentindo frio, até que chegasse a liberação do caminhão. Como vocês podem observar através da fota, a beleza não tem como descrevê-la. É claro que nesse quatro dias brigamos muito eu e meu irmão Niwton, ele nego véio resmunguento, cara feia e eu hoje pensando com calma, acho que também devo ter as minhas broncas, na realidade, dois velhos que apesar de estarmos toda camurriando, temos um carinho especial um pelo outro. Eu firme nas panelas, não tem coisa que eu mais goste é da caixa do caminhão, porque ali é quem viaja carrega seus mantimentos e felizmente nossa cozinha como ela chamada, esteve durante a viagem repleta de bóia e o vinho bagaceiro que Niwton e ainda na frente do correntino me fez tomar um trago e dizer o que eu achava. Não tive coragem de condenar o vinho podre que ele tinha comprada, pura anilina e alguma coisa mais porque o gosto era horrivel. A partir de agora e conforme eu for me habilitando nas postagens, vou ilustrar o bate papo com fotos dos lugares onde passamos.O domingo foi muito bom, fez uma temperatura de 25 graus, sem vento, realmente um ótimo dia. Eu aproveitei para caminhar, eu já tinha passado várias vezes por ali, pois antes dessa viagem eu trabalhei numa Firma em Uruguaiana, a Trans-Ritmo Ltda, importação de exportação de carros zero km, puxei muito chassi de caminhão, micro-onibus, onibus, caminhoões, nos levava de tudo para a Argentina e Chile e as vezes nós ia a São Paulo buscar os carros, experiência no trecho não me faltava. Toda a região em torno das cordilheira é praticamente um deserto ou melhor é um deserto, água só do degelo das Cordilheiras, mas não é potável, para uso doméstico tem que ser tratada. Mas mesmo sendo deserto, as plantações são enormes, vinhedos, pomares de pessêgo, enfim uma série de agricultura que é regada pela água do degelo e controlada através de sisternas, que são monitoradas 24 horas por dias com desvio de águas nas canaletas que descem as montanhas. A liberação chegou no domingo a noite, na segunda feira já podiamos subir, mas tendo em vista as informações que recebemos la de cima, resolvemos esperar. Eu era da opinião que tinhamos que subir, mesmo com o frio de 10 graus negativos mas o Niwton achou melhor sairmos no outro dia cedo. Para surpresa nossa, a tardinha o tempo mudou completamente, ameaçando chover ou nevar. Mas ai já era tarde , só nos restava nos acomodar na gabines e esperar o outro dia para ver no que ia dar. Na próxima postagem vamos contar a nossa viagem até Los andes no Chile.












Um comentário:

  1. Mas bá macanudo. Que legal este teu BLOG.... Muito meus parabéns.... Continua viajando e relatando pra nóis essas maravílhas do nosso grande planeta Terra.
    Abraços,
    Jayme Álvares

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